Investigado por Moraes, Filipe Barros se defende em nota


O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) divulgou neste sábado uma nota em que rejeita as acusações de “crime contra a soberania” feitas por Alexandre de Moraes.

Na quinta-feira (24), o ministro do STF incluiu o nome do parlamentar no inquérito 4.995/DF, que investiga supostos crimes contra o Estado de Direito. Como base para a decisão, o ministro citou a atuação de Barros nos Estados Unidos onde o parlamentar esteve em maio deste ano.

A queixa-crime afirma que, em parceria com Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Filipe Barros atuou por “sanções contra o Excelentíssimo Ministro Alexandre de Moraes”.

Viagem em missão oficial

Na nota divulgada neste sábado, Barros diz que sua ida ao território americano se deu na condição de representante da Câmara dos Deputados.

“Embora até o momento não tenha sido citado formalmente no inquérito em questão, esclareço que fui aos Estados Unidos em missão oficial da Câmara dos Deputados autorizada pela Presidência da Casa”, diz ele, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Credn) da Câmara dos Deputados.

O parlamentar afirma que, em sua visita aos Estados Unidos, teve reuniões com o presidente do Comitê de Relações Exteriores e o presidente do Subcomitê de Inteligência da Câmara dos Representantes.

“Vincular a missão oficial a sanções econômicas resultantes do alinhamento de Lula a autocracias do Eixo do Mal não passa de ficção para tentar destruir a reputação do meu trabalho no comando da Credn”, argumenta Filipe Barros.

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