O consumo de suplementos alimentares faz parte, hoje, da rotina diária de ao menos uma pessoa em 59% das famílias brasileiras. O dado da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres conversa com a crescente preocupação pelo autocuidado, uma realidade global.
Nesse contexto, a Gummy, empresa especializada na venda de suplementos vitamínicos em forma de bala de goma, ganha cada vez mais espaço no mercado nacional – e já planeja a internacionalização do negócio.
Com uma estratégia que visa elevar o número de produtos para alcançar R$ 1 bilhão de valuation até 2028, a Gummy mira nas demandas das classes B e C e embarca também no segmento de cosméticos. O plano de expansão contempla a união entre a forte presença digital e o crescimento em pontos de venda físicos por todo o país.
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“O Brasil é enorme e formado por pessoas vaidosas. Capturamos a oportunidade que o mercado doméstico oferece, e agora miramos a internacionalização para levar as balas de goma para América do Sul e México”, afirma Robson Galvão, fundador da Gummy.
Da garagem à rotina do brasileiro
Aberta em 2018, na garagem de um imóvel emprestado em Recife (PE), a Gummy surgiu com a proposta de transformar o consumo de suplementos vitamínicos em uma experiência acessível e agradável.
Com o histórico de quem já pensava em empreender desde o colégio, Galvão desenvolveu muitas habilidades essenciais para levar adiante esse projeto durante a graduação de marketing e, depois, como trainee em uma multinacional – seguindo os passos do pai. “Meu objetivo sempre foi empreender, pois tinha o sonho de transformar uma ideia em algo que garantisse o meu sustento”, conta.
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Nos últimos 6 anos, a Gummy cresceu e expandiu seu portfólio, que reúne itens voltados ao bem-estar. Entre as gomas, destacam-se opções para melhorar o sono, fortalecer unhas e cabelos, aumentar a imunidade e repor o colágeno. A empresa entrou no segmento de cosméticos com o lançamento de cremes para o cabelo – o que contempla a estratégia de aumentar o mix de produtos para impulsionar o faturamento. O catálogo, hoje com 25 itens, deve ao menos triplicar até 2028.
Marketing de influência
Um dos principais diferenciais da Gummy no início de sua trajetória foi a aposta certeira no marketing de influência. Com inspiração nos Estados Unidos, onde o formato já se consolidava, Galvão foi um dos primeiros empresários brasileiros do segmento de suplementação a usar influenciadores digitais como meio de tração comercial no Brasil.
“A Gummy era uma categoria nova no país, e fomos implementando, gradativamente, junto com influenciadores. No primeiro investimento, pagamos um cachê de R$ 3 mil em uma influenciadora que gerou mais de R$ 120 mil em vendas. Foi ali que vimos a força dessa frente”, lembra o fundador.
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Nos últimos seis anos, mais de R$ 50 milhões foram investidos em campanhas com influenciadores como Deborah Secco, Luciana Gimenez, Kelly Key e Larissa Manoela. Hoje, o negócio conta com cerca de 500 criadores de conteúdo ativos e mais de 1 milhão de clientes no país.
Do digital para o físico
A Gummy representa uma nova geração de empresas brasileiras que apostam em inovação, branding e influência para crescer. Com produção terceirizada, a empresa foca na construção da marca e na experiência do consumidor. O negócio tem 3 pilares como premissa: experiência que faz sentir, influência que torna relevante e conteúdo que conecta.
Embora tenha surgido no digital, a empresa hoje tem mais de metade da sua receita proveniente do varejo físico, com presença em 20 mil pontos de venda – entre farmácias, supermercados e lojas especializadas. A sede continua em Recife, com filial em São Paulo e um centro de distribuição no Espírito Santo.
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“Hoje, fazer o produto não é mais um diferencial competitivo. O que vence o jogo é marketing e uma rede robusta de venda e distribuição em pontos físicos”, afirma Galvão.
Conexão com a XP
Como cliente pessoa física da XP, Galvão afirma que a escolha da plataforma para investir tem a ver com a praticidade e a afinidade com a linguagem e a cultura da empresa.
“A XP é moderna, fala a língua da nova geração. Essa dinâmica, que se diferencia de bancos tradicionais, tem atraído jovens empreendedores, que entendem ser possível realizar investimentos sem burocracia e com segurança”, afirma.
A parceria não tende a se limitar somente à gestão patrimonial de Galvão. Há conversas em curso para que a Gummy passe a operar com a XP, que pode contribuir para a expansão do negócio ao promover acesso a ferramentas do mercado de capitais e ao seu ecossistema de empreendedores.
Mais informações sobre os produtos da Gummy podem ser acessados no site.
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